Inegavelmente, a geração de caixa líquida de um negócio é mais relevante que a receita bruta no que diz respeito a geração de valor. O fato de uma empresa apresentar faturamento crescente não significa dizer que o valor do negócio está crescendo. O foco tem que estar sempre em extrair da operação o maior resultado líquido possível e que esse seja crescente, otimizando todos os fatores e recursos da empresa.
Em muitos casos, a visão fica focada em vender mais e não em vender melhor, com mais resultado. Agora, evidentemente, se puder vender mais e com crescimento de resultado, temos a otimização de ambos, receita e resultado, mas trata-se de uma situação que não é fácil de ser mantida e consolidada.
Assim o foco na geração de resultados tende a elevar o valor de avaliação das empresas. Mas no que consiste esse ato de gerar resultados? É o tratar todas as esferas do negócio tendo em mente o objetivo de agregar valor. São fundamentais vários aspectos, como o melhor enquadramento tributário, o aproveitamento dos créditos tributários, cálculos precisos de custos e de formação de preços de venda, ter uma área administrativa e custos fixos adaptados ao porte do negócio, logística adequada, quadro de pessoal apropriado e motivado, eficiente, área comercial focada e atuando em sinergia com as metas de gestão e as áreas de produção e compras, dentre tantos outros aspectos, como evitar a tão comum confusão entre a empresa e as pessoas físicas dos sócios.
Mas, se uma empresa não tiver foco nesses aspectos ela não terá valor? Sim, terá, mas provavelmente adaptado a sua realidade e aquém das possibilidades e uma eventual venda talvez não seja por um valor tão promissor quanto poderia ser.
Quanto a esse Valor, o que está dentro da precificação de um negócio?
Esse tema será objeto da parte desse artigo!
Avaliação de Empresas – Parte 1
Share on facebook
Share on linkedin
Share on twitter